5/25/2007

O amor é maravilhoso... não tenho a menor idéia do que isso significa!


Gênero poesia - 2004
Se perderes...

Desde que minhas asas não se quebrem em suas mãos
Desde que minhas palavras não se calem em sua presença
Desde que o começo não seja apenas o final de uma expectativa...

Posso ser seu anjo e te cuidar
Posso ser seu poeta e te cantar pelos ares
Posso ser Seu e Meu, mas desde que
Somente desde que...

Se perderes a força e a coragem
Se ânimo te abandonar nas decisões
Se o desespero tomar-te por inteiro e toda parte

Estarei pronto a caminhar lado a lado
A recolher suas lágrimas e olhar ambos caminhos
A guiar-te e a gritar quando sua voz ameaçar faltar...

Mas desde que minhas asas estejam leves
Minhas palavras sempre soltas
Desde que tudo não seja apenas pelo momento...

E se for, que haja verdade
Desde que não me castre o sonho
A esperança, e o amor...

Desde que não partas ao meio as asas
Estarei a cuidar e a perdoar
Desde que, somente desde que...



Alex Wild pode ligar a música que está dentro de você.
Alex brinca, te provoca, e sabe exatamente o que fazer para você corar...
Ele te leva para casa, te joga como seus dados, te expõe, ele é furioso...
As pessoas dizem que ele é um espião, mas ele é só um menino!
29/11/2004

5/22/2007

Quem pode guardar um segredo? - Esfinge

Gênero poesia

O Segredo
A arte secreta de contar um segredo

Eu tenho um segredo
Não posso dizer qual é
Entre as palavras ele pode deslizar
Entre olhares, escancarar-se
Sem se entregar
Sem perceber-se
Ou a alma é atenta
Ou está perdida:
Flutuante em toda espécie de cacos
troncos e migalhas.

Eu tenho um segredo
Eu posso dizer qual é
Ele está dito em minhas palavras
Antes de dizê-las
Ele está estampado no olhar
No ar que sai da minha boca
Entre uma palavra e outra

Eu disse um segredo
Entre os ares e as artes
Estampado
Dito por dizer
Sem saber que era um segredo
Não foi visto
Passou por ai
Não foi notado
Não era assim tão grande
Molecular
Atômico demais
Fragmentado
Talvez imenso, mas disforme
E atômico demais
Pode explodir
Ou...
Ou o que se queria, era a sensação da descoberta
E não do segredo...



Alex Wild 21 de maio de 2007
Todo começo vêm do fim de outro começo