5/16/2006

Essa semana foi intensa! Não estou falando do conflito “mocinho x bandido” que vem acontecendo desde a madrugada de sexta-feira. Das imensas tristezas que vêm acontecendo a famílias de pessoas inocentes. Eu me refiro à minha vida pessoal, ao lado bom dela!
Quinta-feira, 11 de maio, aniversário da Lulu! Minha namorada estava louca não sei porquê. Mas aí teve a festa com “bolo do ‘seu’ Osvaldo” (é Osvaldo mesmo?), os presentes, os amigos e ela se tornou um docinho. Acho que ficou longe de mim tempo demais!
Sábado fomos comemorar novamente o seu aniversário num bar/balada e foi muito bom. Pessoal reunido. Aquela sensação tranqüila, as pessoas que você gosta ali do lado, todo mundo em paz, uns beijando, outros não.Tudo do jeito que deve ser.
Domingão sem Faustão! Fomos ver a peça Lázaro, baseada na obra de Dostoievski, formatura dos estudantes de teatro do Célia Helena. Peça em 2 atos. Saímos no intervalo entre eles! Eu me senti antiarte naquela hora! Mas esta sensação foi efêmera. Um segundo! Pois fui tomado por um anti-sono necessário para o momento; eu estava dormindo na platéia. A peça deve ser boa, eu é que não sou um expectador de qualidade.
Sem saber o que fazer, fomos procurar o Rei!
- Será que na Paulista tem Rei do Mate?
- Vixi! Pra que lado devemos entrar?
- Acho que pra esquerda!
- Eu acho que não...
Vuumm!!!
Esquerda!
- Gasolina!
- Deixa que eu pago!
- Então eu pago o chá!
- Tudo bem...
De volta à Paulista!
Deslizando dentro do carro bem devagarzinho, fomos eu e a Super-Lu pela Avenida Paulista.
Nada do Rei.
- Vamos comer a Pizza no Pedaço da Pizza?
- Vamos...
- Cadê o pedaço da Pizza?
- No número 1463, eu lembro!
Estacionamos.
Do lado do Pedaço, vimos o Espaço Unibanco de Cinema. Entramos. Quase assistimos Árido Movie.
Quase.
Saímos.
Em frente ao cinema:
- Olha ali Leco! O Sabor do Mate!
- Será que é igual ao Rei?
- Sei lá, nunca experimentei Rei nenhum!
- Ah! Será que chá do Sabor do Mate é igual ao sabor do chá do Rei do Mate?
Nossssssssssssa!
Mate Suíço: Duas colheres de sopa de leite em pó. Duas colheres de sopa de ovomaltine. 300ml de chá tradicional. E acho que só!
Nossa! Muito bom!
“! Z%¬²²o*£2 !” - xingamento
Coxinha natureba murcha!
- Ainda cabe alguma coisa aí?
- Cabe um Pedaço de Pizza.
Olha só! Nós dois ali naquele beco aconchegante. Lugar rústico e gostoso. Meio gay, mas eu não me constranjo. Sentamos numa mesa e contamos logo de cara com a simpatia dos acolhedores, melhor, das acolhedoras freqüentadoras lésbicas do local, que se sentaram na mesma mesa da minha namorada bem na minha ausência!
O preconceito está na cabeça delas. Nem “oi”. Nem “com licença”. Somente um autoconvincente “eu vou sentar aqui, não estou atrapalhando”. E não estavam mesmo. Mas educação nunca doeu em ninguém! Ali tudo era bem vindo!
Lugarzinho com cara de exterior. Pessoas diferentes, num lugar diferente do que eu estou acostumado. Eu, na verdade, não estou acostumado com nada, não sou freqüentador de um lugar de um tipo, específico, sou um pouco errante. Nômade. Ou não.
Lugar com cara de exterior. Afinal, para um menino do interior, o que será um lugar com cara de exterior?
Mas o lugar era delicioso.
Pizza de três cogumelos.
Falei pra minha namorada que eu acho que tinha muito mais do que três cogumelos. Ela me explicou que realmente tinha mais do que três cogumelos, mas que a pizza tinha esse nome porque tinha três tipos, e não três cogumelos ao todo, fatiados sobre a pizza.
- Ãããhhh!
Fui perdoado!

OPS importante: a pizza tinha muita rúcula sobre!
Bom também!

Segunda-feira sem Cavaleiros do Zodíaco! Mas isto eu conto depois... Fiquem com a pizza de cogumelos!