3/20/2007

Caco de Vidro

Gênero Prosa Poética Poetizada


Hoje eu tirei o teclado para escrever sobre o amor, o velho, o surrado, e enjoado amor!

Todo natal eu me sinto triste como você. Mais abandonado talvez! E nesse não foi diferente! Mas os motivos foram.
Foram e se foram!
Foram como os heróis, como o John se foi, como a Teresa foi embora e até hoje não voltou; seu marido a espera desconsolado.
“Desconsolado”.
Será que foi nisso que pensei quando comecei a qualificar o amor logo na primeira linha? Desconsolado por quê?
Ego mal massageado? Será que com cara de bobo me perguntava, “cadê todos que me amavam?”


Bom, por falar em amor novamente, que ironia, ele se alto desvirtua. Foge de si mesmo, dificulta explicações simples, ou meras tentativas.
Aqui vai:
- Quero aquele sorriso de madrepérola constante e natural, ao meu lado, dentro de mim! Quero o cheiro das rosas das suas róseas maçãs que... que... OK, forget! Deixa eu mudar tudo! Sair desse ultra-romantismo e cair diretamente dentro do “carpe diem” do arcadismo luso brasileiro!

Venha comigo fugir
Não perca mais nenhum instante
Não permita a juventude...
Que te olhe distante,
que desfaça a pétala antes de abrir

Venha minha bela, venha minha estrela!
Venha ver a lua que solitária me acaricia,
Por detrás do vidro da minha janela!

- So, why don`t you slide into my room?!
- (Então desliza logo aqui para dentro do meu quarto!)


Vamos Evoluir na máquina do tempo deste papel!
Passado distante, como se diz em algum lugar do meu texto: os árcades já se FORAM!
Vamos nessa.

Modernismo:

Apresentando a peça:
O amor por detrás de um caco de vidro!

- Ou será o amor, um caco de vidro?!


Alex Wild
Indo Nessa
Dezembro 2002

Um comentário:

Anônimo disse...

Nossa Wild, está amando?