9/15/2006


Nada melhor do que o corpo para curar a alma e a alma para curar o corpo...

No último instante da agonia lembrei-me de Oscar Wilde... quando Dorian mergulha sua face branca dentro de uma lótus azul (lótus?), alisando assim a aspereza da sua alma...

Será a sociedade da ansiedade?
Ainda resta corpo para curar a alma? Ou a alma em lama não consegue salvar o corpo já ensopado de tudo o que não sabemos, de comida transformada, de palavras vistas, ouvidas, assimiladas, do labirinto rápido de paredes móveis e reflexivas?
A escravidão opaca aos olhos. A escravidão envolta na alma.

Recorro ao meu irmão que faz questão de me lembrar da estátua pixada lá da Universidade, que sempre grita frases do louco filósofo prussiano: A Arte Existe para que a Verdade não nos Destrua!

Salve o Teatro Mágico!

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