Gênero Poesia
escrita em 1997, quando morri criança
O Adeus Do Príncipe Dos Imortais !
Talvez a morte seja a única solução
Para um poeta vampiro
Que jaz sem vida.
Aproxima-se a Grande Porta
Da grande hora ,
do grande lugar
Onde a Divina Majestade
não poderá me aceitar !
Não há castigos...
Não há quem machucou...
As soluções são doces
Já que “o mal é um ponto-de-vista !''
Vou embora para muito distante,
onde as muralhas não me prendem,
onde as correntes são quebráveis
onde o Amor exista e seja Eterno !
Veloz Voraz Violentamente Voa Vida
Enfincando em meu peito, infinita estaca.
É tonteante, fulminante. É o golpe final !
Arrasto-me por sombras maquiavélicas
Caminho há milhares de anos,
Sem conseguir o presente
de uma alma errante
Que pela morte,
aspirante !
Precipito-me fantástico pela porta,
ao som de vozes discordantes.
Ficaria feliz se a cruzasse
Mas, impossível !
E o castigo, agora,
É juntar-me a uma imensa multidão
Que, ansiosamente, gargalha
Mas que nunca conseguirá sorrir...
Que angustiada sobrevive
Mas que nunca conhecerá o Viver...
AlexWild 10/10/97